Fernando Diniz chega à seleção sob a aura da modernidade, com seu jogo de aproximação contrapondo-se ao estilo posicional. Mas não é apenas no campo que Diniz pinta como moderno.
Com formação em psicologia, ele se mostra preocupado com outros aspectos do futebol como a pressão que considera “moedor de carne”. Nada que justifique o que fez com Tchê Tchê, quando ambos estavam no São Paulo.
Agora, Diniz tem nova oportunidade de se mostrar diferente. A primeira chance, aproveitou muito bem ao não convocar Paquetá. A seleção não é lugar para suspeitos de fraudarem apostas
E não pode ser também lugar de agressores de mulheres. As revelações do UOL aprofundam as suspeitas já existentes sobre Antony. Diniz poderia dizer que ele está saindo para poder cuidar de sua defesa, para mostrar sua inocência, qualquer coisa assim, mas tem que sair.
Se não fizer nada, Diniz estará sendo conivente com um tipo criminoso de atitude.